Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2018

Doces & Travessuras

Imagem
Meu contato de ti é próximo, quando se esvai a insegurança que tanto alimentei. Meu comando de mim é trágico, quando vem a tua naturalidade que tanto suspeitei. Minha válvula de escape é vazada, quando sem teu formato sei que não seguirei. E tuas formas são tão minhas, como o par descontido que até hoje amei . 💙 Minha mentira é solta e inexistente, quanto o controle que sinto não caber. Meus guardados são tão penetrados, quanto os segregos que pra ti não vai valer. Minhas amarras são todas frouxas, como a poeira que vai sem saber. E meus olhos dão tão certo contigo, como a verdade que insiste em transparecer. 💙 Tua frequência me monta e retarda, como a bobagem de uma criança que quer apenas sonhar. Teus pertences me mostra querer, intensidade e frequência, que so quero escutar. Teu corpo me chama e comanda como quem caí de uma queda e tem a quem amparar. E tua voz me ouvi e olha, como quem de fora chega e só precisa ficar. 💙 ...

Que coincidência é o Amor

Imagem
Escrevendo desta vez, ousando da educação e pecando na leveza da audácia como quase sempre. Fico à pensar sobre os conceitos das palavras que inventamos. Inventamos não por não existir, mas por não nos definir. O erro por exemplo, "equívoco" é o que se diz ser eterno, e termina sem dividir. Mas por entre as linhas desta definição também há outros velhos erros, os das segregações de contextos. Entregar-se tem a ver com se dar. Enquanto ceder tem a ver com fraquejar. E o que sobra quando entende-se que ceder, também é uma questão de se dar? A sobra da sobra! E há quem denomine "sobra da sobra" como a melhor parte da festa, da farra, da farsa e da força. Os dias têm me trazido algo. Aquele "Algo" [com A maiúsculo] que já foi citado tantas vezes. Entender a falta como sinônimo de saudade, não é bem inteligente, porque saudade se sente, e falta é pra mover, rever, reconhecer... Ceder. Porque o que falta, falta porque já esteve. Fal...

Carro azul 1987 do Sr. Brown

Imagem
Preciso contar uma histórinha, daquelas que contavam pra gente dormir. Em 2008, eu estava na terceira série do ensino fundamental. Estudava numa escola numa cidadezinha no interior do Ceará. E tinha a disciplina de Produção textual. Para a nota primeira NP, tinha que fazer uma redação falando sobre qual seria o nosso maior medo e maior orgulho. E assim foi feito. Enquanto meus colegas pensavam sobre os medos de altura, escuro, baratas, etc, pra mim era muito claro. Sem sombra de dúvidas, meu maior medo, era ficar longe dos meus avós. Assim como, enquanto meus colegas pensavem sobre os orgulhos como, notas boas, medalha no futebol, viagem pra Disney. Sem sombra de dúvidas, meu maior orgulho, era estar perto dos meus avós. E o objetivo dessa história, é dizer o porque dessa coincidência. O que é ensinado a uma criança, permanece nela para o resto da vida. Meus avós não me ensinaram apenas princípios, mas os vivenciaram comigo. ... Passaram 10 ...