Cidade de Estrelas
Há tanta coisa que eu não posso ver O dia começa como um dia comum. E em comum, ele se torna o divisor entre o antes e depois desse dia. A eternidade mora na sensação dessa divisória. Na sua percepção e na exatidão de saber que ela existe, mesmo não sendo ciência nem tendo justificativa. Fora dessas divisórias, a impressão que há é que o contade está sendo perdido, as reações estejam sendo frias. Como se nossos dedos tivessem se moldado apenas para toque, e hoje se sentem constrangidos ao tocar. Na constância dos dias, tudo que se procura é afeto, e tudo que se encontra, é gente. E inteligente é saber que o que tanto procuramos, é encontrado no "entre" que há na relação com essas pessoas. Essa divisória mora no espaço entre um e o outro. Confunde-se "Amor por alguém", com "Amor à alguém". O "por" tem a ver com esperar retorno, criar expectativa, codepender, e sobretudo, querer permanecer. O "à...