Quando atravessar o inferno, não pare!
Entre doidos e doídos, prefiro não acentuar… Quanto ódio foi ferido na tentativa de abraçar, Primaveras molhadas nem deveriam contar Quando a verdade é tão seca que nem cabe decorar O inferno tá cheio de pessoas paralisadas Nem perdidas nem amenas, apenas encantadas Pelo dourado do ouro, pelo brilhos das pratas Buscando sacolas pra caber tantas mágoas E sim são mágoas, mascaradas de troféus Medalhas ou prêmios colecionados por réus Vira estampa perfeita numa mostra de véus Na tentativa falha de alcançar a ideia de céu Quem passa pelo inferno atrasa a tirania De quem tá aprendendo a ser um bom amante Atrapalha as aulas coletivas de suprema rebeldia E sair de lá intacto nem com sorte de principiante Quem atrasa o inferno ama o que faz Mas não sabe identificar o que o torna capaz De maestrar com maestria os danos sabotados Nem mesmo de saber quem lhe empurrou do calvário A sensação é de peso mesmo sem nem se segurar Como se o corpo tivesse pronto p...