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Mostrando postagens de dezembro, 2025

Tatame se pisa descalço

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  A forma mais inusitada de refletir sobre a vida, é parar pra pensar no peso que tem, o conceito da palavra “caber”. Chega como quem não quer nada, e de repente, a gente tá percebendo como é difícil ficar onde não pertence. Imagina tentar acoplar um pé que calça 42, num sapato número 35; ou ajustar uma camisa tamanho P, em quem veste XG. É mais ou menos por aí, só que de forma abstrata. Não tem tamanho ou número, é puramente sensação. E a grande surpresa da vida, é que você não tem cabido nos pontos finais, na ‘não expectativa’, no ‘sem planejamento’, muito menos na ideia de não partilhar naturalmente a vida com você. Ainda é diferente pra mim, deixar acesso livre pra alguém me abraçar, sem que eu esteja usando um colete salva-vidas, mas esse estímulo de proteção tem ficado cada vez mais justo; e muito mais me aperta e incomoda do que “protege”. Baby, eu só sei sentir escrevendo, e estar ‘cabendo’ em você, em nós e na construção da nossa parceria, tem me feito tomar fôlego bem mel...

Zero segredo!

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  Desde que a vida saiu dos trilhos, eu sinto que dá pra ir à qualquer lugar! Nós somos ensinados a passar o tempo tentando caber nas roupas de menor tamanho, nos sapatinhos de cristal e nas relações que já ultrapassaram o prazo de validade… A famosa síndrome de salva-vidas é uma lenda suja e adoecida no nosso processo de se sentir vivo. E que lindo, que um dia, o dia chega: Afoguem-se todos! Nada de roupas apertadas e pessoas vencidas. A gente vai sair na vida a fora, nu, e desenhando trilhos que não tem formatos de celas fechadas. Há rumores que a vida presta!

Silêncio & Ruído

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Já são 2 ou 3 anos, que o álbum “escândalo íntimo” da Luísa Sonsa foi lançado; eu lembro de algumas críticas na internet a respeito da repetição do nome da música “penhasco 2”, visto que anos antes, ela havia lançado a música “penhasco”; alegaram falta de criatividade, desuso etc.  A maior parte das pessoas realmente acabam se deixando levar pelo que é visto e parecem desativar o córtex neural que é perfeitamente capaz de interpretar entrelinhas; a qual é a função da poesia cantada. Penhasco não é um título… É uma sensação! Existem histórias na vida que chegam como quem não quer nada, e vão nos dando brechas quase imperceptíveis de nos fazer emponderá-las. E não mais que de repente, elas vão fazendo a gente se perder na direção que a gente jurava saber o que estava fazendo. E como fica toda essa procura que não tem fim? Até que… o que é que eu procuro afinal? Todo mundo segue em busca de mais, mas se perder na direção entrelaça e embaraça a medida que damos as nossas histórias. E a...