Tudo é questão de não se negar nada!
"O amor apenas se sente".
Não!
O amor deve ser sentido, feito, dito, compartilhado, reprovado, ativo, deixado, organizado, retomado e sofrido.
A expressão é o concreto que se faz humano o amor sobrehumano.
A demonstração é onde se age o amor personificado e oportunizado.
A determinação é o ato que faz o amor possível e rotineiro.
E a certeza da eternidade é a burrice que faz o amor ser deixado e destreinado, até que dele, não haja ao menos um simples movimento que seja capaz de fazer lembrar o que um dia foi chamado de amor.
Funcionamento titular, condução que identifica, condição que limita, planejamento que regride, espera que acalma e estratégia que torna mecânico, são inimigos mortais do amor.
Sorte daqueles que se embriagam, que se preenchem, penetram-se e adentram espaços que não existem, somente para não desrespeitar o que um dia foi lhe desejado.
Azar daqueles que se tornam dicionários ambulantes e enciclopédias amadurecidas e perdem de um jeito único a habilidade de descobrir que querer o verdadeiro significado de tudo, é consequência da pior escolha já feita na humanidade.
Sorte e Azar, e já disse Cazuza "tudo é questão de obedecer ao instinto que o coração ensina a ter, correr o risco, apostar num sonho de amor".
O amor está aqui, está entre três, entre dois, naqueles dois, naquelas duas, entre todos, no meio desses e em todos estes.
Está em mim e em você.
Para além de nós.
De alguém em nós.
Em algum de nós.
A pergunta não é "Porquê?" e sim...
"Por quê não?"
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