Os dias eram assim
Para quem está de quarentena e não tem nada pra fazer, vou escrever um pouco pra ajudar a passar o tempo de vocês!
Venho trazer algumas palavras, não exatamente de conforto, mas realistas e, quem sabe, tendenciosas a um equilíbrio que esperamos num futuro breve.
2020 chegou com condições turbulentas. Diria eu que estas condições, são na verdade, consequência de alguns dos nossos comportamentos. E é sobre isso que venho falar um pouco aqui.
Há séculos, alguns estudiosos vem trazendo ideais que deveríamos usar como reflexões, mas que na maior parte dos casos, passam solitariamente sem nenhuma relevância. Alguns se transformam em ditado popular, outras são citadas como status de redes sociais e algumas são inclusive, alvo de piadas.
"Só se dar valor quando perde", "tudo que você faz, volta pra você" etc.
O que estamos passando hoje, não se pode ser definido um culpado, não se pode haver uma condenação singular ou uma discussão que dê jeito de resolver. O que estamos passando hoje, não começou na China, não iniciou em janeiro e não irá finalizar dia 31 de março. O que estamos passando hoje, não tem apenas idosos como grupo alvo, não tem máscara nem álcool em gel que resolva, nem vai se encerrar com correntes de fé (peço desculpas aos crentes, mas aqui falo de algo bem maior que religião).
Os dias que estão sendo assim, faz pensar sobre a origem da nossa prepotência, do auge no nosso egoísmo e a liquidez do nosso poder. O covid-19 veio nos mostrar como somos poucos para combate, e como somos muitos para o enfraquecimento. E isso fez pensar como precisamos bem mais na nossa consciência do que das matérias que insistimos em querer provar que é a mais correta.
Agora é a hora de mostrar a palavra mágica que tantas pessoas tanto dizem ser, mas que na prática, assustou... Humildade! Os sintomas? São os mesmos! Os leitos? São os mesmos! O temor? É o mesmo! Mas os números só crescem. Os números de pessoas infectadas, os números de pessoas na rua, os números de pessoas mortas e os números de pessoas saindo de casa por qualquer que seja o motivo banal.
Se teve duas coisas que se pôde compreender, foram:
1. Como é insuportável ficar consigo mesmo.
2. Como é insustentável construir-se do próprio eu.
Na China, as informações cessaram. Na Itália, os óbitos assustam. No Brasil, a criatividade para memes expressam.
O ócio nunca foi tão solicitado. Nas redes sociais profissionais da saúde mental se preocupam com o que as pessoas vão fazer para gastar energia. Essa é a oportunidade que temos de nos apegar ao nosso eu, de nos conhecer melhor, de não propagar a preguiça de pensar, de sustentar a rotina sem ânsia e de não tratar a solidão como uma arma. Nossos índices de ansiedade e depressão já são absurdos, a luta contra seu aumento vem de nós e de como lidamos com o nosso tempo. É hora de criar. Expressar. Manifestar. Sabe aquela planta que nunca plantamos? Aquele livro que nunca escrevemos? Aquelas colagens que sempre deixamos pra depois? Os exercícios que nunca começamos? A dieta que não conseguimos cumprir? Aquele conflito que insistimos em adiar? Aquela ideia que só fica no papel? Comecem! Não é uma ordem, é apenas a nossa mais saudável opção.
Porém, daqui a algumas semanas, vamos ter uma segunda chance de aprender!
O país vai quebrar ou no mínimo passar por uma queda na economia desastrosa. Todos vão pagar o preço. Todos vão sentir o peso.
A nossa segunda chance vai ser referente a ajudar o próximo como se fosse a nós mesmos. A segunda chance virá como ápice de prejuízo. Nos faltará um pouco de tudo. Muita gente ficará sem seu sustento. Muitas pessoas dependerão de outras.
E é aí que vamos precisar compreender o verdadeiro significado de RECOMEÇAR.
E uma coisa eu lhes digo: só é possível recomeçar, reconectando!
Reconectando vidas, saúde, educação, economia, turismo, empatia etc. Vamos precisar começar de verdade. Do zero provavelmente. A #ficaemcasa não vai servir para aqueles que não tem casa e que vivem em situação de rua. A #naoaocoronavirus não vai dar opção a quem ainda se mover pelo desespero de perder algo. E infelizmente, vamos precisar ver números desastrosos pra perceber, que isso é sério.
Vamos cuidar da nossa saúde mental. Vamos mostrar que podemos sim enfrentar uma rotina. Vamos transformar nossa casa em lar. Vamos escrever. Criar. Expressar. Vamos colocar essa energia em iniciativa de saúde. Aquela que deixamos pra depois.
Aos casais, conversem.
As famílias, vão almoçar juntos na mesa.
Aos irmãos, conheçam-se.
Aos amigos, usem as chamadas de vídeo para brincar de adedonha.
Contem piadas. Sorriam. Durmam juntos. Contem estrelas. Se olhem!
Façam receitas juntos. Discutam sobre filmes. Pratiquem exercícios. Ensine algo a alguém.
E principalmente, ouçam!
E principalmente, ouçam!
Isso é a verdadeira rotina que nós fugimos todos os dias.
Isso é o verdadeiro amor.
Aos fiéis, o apocalipse. Aos ateus, uma fase da humanidade.
À ambos, o momento de entender que isso não fará diferença na hora de descobrir que quem mais pode oferecer apoio, somos nós. Nossa índole, nossos valores, nossa força, e principalmente, nosso equilíbrio.
O futuro não vai chegar logo.
O passado não será alterado.
Desejo Resultado Negativo a TODeS!
Mas meu real desejo, vou transformar numa Hashtag que espero que percebam sua relevância.
#reconectaBrasil

Você é inteligente, minha inspiração
ResponderExcluir👏🏻👏🏻👏🏻 Sempre com palavras tocantes... 💜 Minha referência!
ResponderExcluirQue texto!!! #reconectaBrasil 💛💚
ResponderExcluirShow. Top. Sou fã
ResponderExcluirNão posso agradecer ao Dr. EKPEN TEMPLE o suficiente por me ajudar a restaurar a alegria e a paz de espírito em meu casamento após muitos problemas que quase levam ao divórcio, graças a Deus que eu quis dizer o Dr. EKPEN TEMPLE no momento certo. Hoje posso lhe dizer que o Dr. EKPEN TEMPLE é a solução para esse problema em seu casamento e relacionamento. Entre em contato com ele em (ekpentemple@gmail.com)
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