Entra na Fila!
Quando eu era adolescente, criticava com unhas e dentes os seres não pensantes. E não me referia a criaturas não racionais, mas a criaturas nascidas com raciocínio lógico e que haviam optado por praticar a vida sem isso. Claro que eu sabia que isso resultava de contextos, declínios, justificativas, fugas e esquivas. Eu sabia que não eram recortes apenas. Mas ainda assim, a obsessão pelas verdades sempre me dominava, e eu achava um gigante absurdo, pessoas não pensarem sobre a vida, não refletirem e sequer, ousassem se desenvolver. Era como se virassem as costas para a evolução, e portanto, definhavam sem revolução. O que aconteceu? Bom, simples! O tempo passou! Eu cresci, envelheci. Amadureci e me responsabilizei por tantas e quantas coisas dessa vida a fora. Não reclamo! Não lamento! Mas pior que isso… parei de pensar. Sabe a história do “que eu quero ser quando crescer?”; finalmente eu entendi o porquê algumas pessoas param de investir nesses desejos; porque de nada adian...