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Deixa eu dançar pro meu corpo ficar Odara
Minha cara minha cuca ficar Odara
Deixa eu cantar que é pro mundo ficar Odara
Pra ficar tudo jóia rara
Qualquer coisa que se sonhara
Canto e danço que dara
Caetano Veloso


E então, quem vai dizer sim?
Quem diria, um "sim"...
estados e Estados desconhecidos.
Sem meta, sem ambição, sem condição, sem manuseio
Com simplicidade, com diversão, com amizade, sem rodeio
Transposição, transformação e uma grande mistura
Branco no preto, preto no branco
A plebe na divindade
A disposição no oprimido
A disponibilidade no opressor
A liberdade na intimidade
E o movimento ao se sobrepor
Quem resiste a uma desistência fácil?
Quem não reside num contexto raro?
O cuidado se destaca para além da boa impressão. Ela adentra o espaço inacabado e totalmente abalado por outros seres.
A paciência que jamais reinou, tem seus cinco minutos de fama e se adéqua a um parâmetro nunca visto antes.
A troca de informações e movimentos acolhedores se fazem e refazem de maneira como tal a ponto de perder-se entre o meio e o início.
A diversão ocupa o espaço da eternidade e se extrapola para as dimensões mais largas que é possível caber numa super gargalhada.
A intimidade ganha a partida sem prorrogação, e se deixa levar pelos batimentos cardíacos impossibilitados de serem enumerados.
E a amizade melhora uma Era de comportamentos operantes privados e públicos, mantidos por reforçadores os quais possibilitam contingências firmes jamais imagináveis.
Tudo se entrega. Tudo se renega. Tudo se confirma. E nada se planeja/preserva/concerne/manipula e se desfaz.
As fronteiras se alargam. 
Os limites nos provocam.
As cobranças lhe intrigam. 
Os amores se rodeiam e nos norteiam.
As palavras se inventam.
As pernas se entrelaçam.
A Lua olha em nós e o que dessa vez vamos levar a Lua?
A Paz que nos permite ficar... Odara!


E então, quem vai dizer "não"?
I don't know, I don't know

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