Contextualizando, é desesperador!

E quem será o responsável por segregar o amor do poder?
O amor não é o maior dos poderes? 
Quem ama, não exerce o poder de amar?
Em que momento se pode perceber ou até mesmo sentir, a linha que sinaliza que um está invadindo o espaço do outro? 
Está linha existe?
(In)felizmente esqueceram de me avisar. Esqueci de aprender ao longo da vida.
Mas antes de mais nada, vamos as possíveis definições...
Amar; movimento paralisador que paralisa a dor e se sobrepõe a está, fazendo-se intenso, vulnerável, determinado, forte. Posicionamento que permite a total entrega de tudo que há, e que não há. Capacidade de se doar incondicionalmente e escolha por ver o que há de bom, em qualquer que seja a situação. Pertinente a moldar, transformar, incorporar, aceitar, revidar e sorrir diante do que for a dois.
Poder; movimenta a dor interna e deixa a total amostra as habilidade externas. Posicionamentos ditos indestrutíveis, vingadores, observáveis, calculáveis e sobretudo, transmissor de fortes e intensos jogos em que o único objetivo, é vencer. Pertinente a planejar, mudar, e jamais entregar todas as fichas. Incorporar o soberano, argumentar, sorrir, fingir e manusear diante de todos.
O que sobra? O que poderá ser causado com o choque dos dois? O que restará da separação deles?
Uma bruxa que vivencia seus vários séculos, fundamentada no que há de mais poderoso, jamais conhecerá outro amor que não seja pelo seu próprio jogo. Uma amante da vida, que vivencia suas poucas décadas, jamais compreenderá outro poder que seja tão avassalador quanto o seu nobre amor.
É pedir demais que a rainha da chuva sonhe com o sol? É ousar demais cobrar ao sol que se renda a rainha da chuva?
No amor, você soma as perdas e perde as contas de quanto este o soma.
No poder, é somente um desafio de jogar acima uma moeda...
Se der cara, eu ganho. Se der coroa, você perde!
E no fim, o que faz tudo isso ser esquecido é o momento em que você se dar conta, que bruxas não existem, amantes da vida também não.


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