Rimou!
Sem rumo, sem correria,
diante à cenas vazias.
Atraso sem melodia,
dissipou-me em fantasia,
regresso ao meio dia.
Tortura que não se via,
derretendo mais do que ria.
Eu me torno mercadoria,
um corpo pra quem comia,
se dando à quem não devia,
noite a fora me distraia,
sigo sempre sem companhia,
na falta de quem não ia,
pra onde eu não sabia,
que tinha sabedoria,
pois viver a cada dia,
tornou-se meu sim
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