Olhe de perto... O que você ver?

Escorreu o vermelho da boca, e não era batom

Umideceu o ressecado do corpo, e não era chuva

Enfureceu com o toque mais firme, e não era briga

Se perdeu no escorregadio das curvas, e foi um acidente

Acidentou-se por entre os fios de cabelos indefinidos que já grudavam no corpo dela.

Perdeu-se por entre os dedos agrupados que deslisavam pra dentro dela.

Perdoou-se por entre os batimentos acelerados que me levava a olhar pra ela.

Desviou-me por entre os arrepios que sobe e desce aos seios dela.

O corpo se provoca a sensações que desconecta a mente da sanidade

Enquanto os olhos fecham, a língua molha, e traça o caminho

O som do gemido ativa a desconduta do desafio de um bom pecador

Enquanto uma baba fria, penetra o quente do todo sem piedade.

O volume contido do som aumenta

As pernas abertas amolecem e esquenta

Os olhos reviram, sorriem e lamenta

A respiração ofegante que ela sustenta

Te sentir de todos os ângulos é um estalo

De costas, de frente, de baixo, me atropela

Provoca, me evoca, sufoca, e afoga

Quando escorre você liquidada, paralela.

Me arde, provoca, seduz sem pudor

Loucura, indigna, comendo atrevida

Não late, mas uiva, suando amor

Mulheres amantes fudendo com a vida.



Minha Ela









Quanto de vida tem no seu desejo?

Qual de nós duas manteve o manejo?

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