Aqui, ninguém vai pro céu


 

Eu tinha uma chance de dançar outra canção.

Dancei! Suei! Avancei os passos com taquicardia e reorganizei outros com letargia. 

O som era mágico! 

Calmo, intenso, profundo sem ser denso. 

Amante ser ser impuro; como estar de mãos dadas, e não pode se conectar.

Sempre tive tanto incômodo com a palavra “poder”. 

Odeio não fazer algo por não poder.

Eu quero não querer!

Mas quero.

Como eu quero.

E não posso nem devo.

Assustar e assistir um surto é como esta num espetáculo de artistas em carne viva, pregando pelo sagrado e pecando do sangrado das frustrações que vão escorrendo como suor sem freio nem pudor.

Se afogam no palco, um por um.

E ao final, a plateia aplaude de pé, sem ter visto uma gota d’água.

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