Freio quebrado
A insegurança mora no estado de inquietação e iniciativa de mudança.
Movimento é, talvez, a maior beleza que existe nessa vida a fora.
Ninguém tá preparado pra contar uma história inacabada, mas todos nós somos muito bem sucedidos em vivê-las sem ter a menor ideia de qual será seu fim!
É muito bom saber dosar as coisas da vida, e claro que existe uma sabedoria inigualável nessa proeza.
Mas a mais honesta verdade, é que eu sempre preferi os venenos mais letais!
Amo tudo que pode matar o racional…
Gosto da descompensação maturada;
Do feitiço mal conjurado;
Da sensação de fogo interno que congela o corpo por fora.
Respeito a vida moderna como um luxo da saúde e manutenção dos dias.
Mas confesso que sou amante fiel da desordem, da espontaneidade, do que vem de repente e permanece contra todas as equações.
Prefiro cerveja com álcool.
Chocolate com açúcar.
Sexo sem camisinha.
Vida sem programação.
Relações sem exatidão.
Paixões que geram estrago.
Olhares que vazam orgasmos.
Eu gosto de sentir vida por dentro!
Odeio ter cuidado!
Quero tudo ao mesmo tempo e quero que o tempo olhe pra mim com orgulho da quantidade de vida que coube no gasto dele.
Que o universo me assista e pense:
“Foda-se a desculpa de mercúrio retrogrado; ela tem todas as indecisões soltas e pretende fazer tudo que tem medo, pra então não ter mais”.
Que Deus me veja e diga:
“É esse brilho de vida que faz nascer a ideia de paraíso. E o paraíso está no caos dela”.
Que a ciência olhe pra mim e aceite:
“Dane-se o sistema cardíaco que eu criei, ela sempre coloca tudo em cheque e a prova que tudo pode se superar”.
E que todas as vezes que exista algo que nunca ninguém tenha experienciado:
Que eu seja a primeira delas!

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