Inspire!
Escrever é solitário!
E esse é certamente um ato capaz de ser realizado apenas por quem compreende a experiência que há, no conceito de respirar.
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Um convite de um prefácio desperta uma sensação única para quem escreve, é algo entre emoção e exemplo.
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Respire nasceu do fim de uma luta, e é justamente sobre essa luta, que gostaria de manifestar minha gratidão, de forma bem breve.
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Todas as pessoas são reféns de sensações, sejam estas boas e/ou ruins, e quando digo reféns, é no sentido, interligadas. Sensações nos fazem despertar para o movimento e para a paralisação. Ambos, dignos de luta. Uma luta por vitalidade. E a diferença de vida e vitalidade, é que na primeira, você está vivo, e na segunda, você se sente vivo.
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A luta do Respire iniciou cedo, mas só tomei conhecimento dela num dia de desencontros, num dia de esperas, e num dia de frustrações, porém, este, também foi um dia de uma escolha. E está, foi feita por uma menina, mulher, forte, frágil, grata, vulnerável, solta e sozinha. Amanda. Amada.
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A aleatoriedade da vida sempre surpreende de alguma forma, e dessa vez, ela teve seus formatos, seus códigos, sua revolta, sua dor, suas marcas, seus medos e seu compromisso com a vitalidade.
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O azul nunca foi uma cor, para quem o sentia.
O preto nunca foi um luto, para quem o temia.
E o branco nunca foi a Paz, para quem dela desacreditaria.
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A tristeza deu margem ao silêncio, que deu margem ao desespero, que deu margem ao movimento, que deu margem ao sofrimento, que deu margem as perdas, que deu margem a tristeza, que se perdeu nas margens de onde nunca Amanda conseguia chegar.
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A luta foi decretada no momento que essa margem desapareceu, e então ela percebeu, e sabia respirar mesmo num afogamento.
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E muitos poderiam a questionar, como pode ser possível alguém respirar em meio as águas? Águas de dor, águas de pavor, águas de mágoas, água incolor. E por falar em cor... Lembra das cores?
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Azul, virou o mar.
Preto, o fundo do mar.
Branco, o céu visto de dentro do mar.
E então, a margem chegou.
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A luta de nadar se preservou, quando soube que podia apenas respirar.
E então, ela respirou!
Flutuou. Navegou. Caiu. Levantou.
Quis morrer e ressuscitou.
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A luta por fim chegou
A sua dádiva.
Ela que tanto especulou.
Descobriu amor na prática
E a vida se tornou isso, poesia.
Algo entre Maresia e Ventania.
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Respire é mais que uma obra, elx se trata de uma ressignificação.
Para uns, bobagem, para outros, salvação.
Respire é um respeito a experiência.
É um ócio em sua essência!
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Finalizo minha breve participação, com outro convite:
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Está entre Amor e Amor!
Aproveite a leitura, desperte para tal sensibilidade, e claro, Respire.
Vocês se sentirão entre Amanda e Amada.
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Prefácio do livro Respire, da autora Amanda Cavalcante.
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