Preciso falar sobre David II
Eu acredito no amor de tantas formas e formatos que me instiga quando sinto algo novo. Novato sem nome e nada linear. Um detalhe(Zinho) de nada.
De tantos defeitos reconhecidos ao longo do tempo, eu prezo pela minha humildade enquanto qualidade que não abro mão.
E por isso, precisei revisitar você!
A verdade é que:
Te deixar passar tem sido devastador.
Criar uma outra vida foi mais fácil do que seguir a vida sem você.
Eu achei que precisava cumprir promessas e planos, desejos e sonhos, mas nisso também falhei.
Antes de agulha, barata e espíritos, meu maior medo sempre passar por uma separação. Uma interrupção. Já a vi de perto uma vez e prometi que nunca mais veria. E... falhei também.
Como você costuma dizer, em outras palavras, um relacionamento tem várias datas, a de início, a do primeiro beijo, da minha viagem, primeira briga, a do primeiro fim, as vezes de outros inícios, e por aí vai.
Minha boa memória sempre filtrou as datas positivas e fazia questão de esquecer as outras. No nosso caso foi diferente, ela não só fazia questão de esquecer mas também de acreditar que elas não existiriam.
Nas minhas escritas poéticas eu sempre dizia, "acreditar na eternidade do amor é precipitar o seu fim". Bom, aparentemente escrevia e nunca li...
Um relacionamento que se rompe é definido como um relacionamento que não deu certo, e por isso eu sempre tive tanta resistência em nos romper, a gente deu certo, a gente dá certo. Porém, nossas várias datas também existem, e existiriam de toda forma. Eu que não as respeitei.
Te ver na minha casa, que não é nossa, provocou minha mente a uma insanidade que quase não dei conta de sustentar. Logo eu que já tenho um pé na loucura. Mas como eu também costumo escrever, "a loucura precisa da gente. Enlouquecer os animais e as plantas é injusto, já o que ser humano é mais burro".
Na sua companhia, eu tinha planos, metas, datas, vestidos, nomes... Hoje eu não tenho nada, e tô tentando me dar a chance de viver assim, descobrir o que a vida faz quando ela pega a frente de quem achava que estava a frente.
Eu descobri o que era um amor saudável com você e quando achei que ia perder a cabeça sem isso, você chegou aqui com uma caixa de lenço e me mostrou outra forma de me amar saudavelmente.
Eu vou precisar de um tempo pra parar de chorar e começar a ler mais o que eu também escrevia a mais de dez anos atrás, "as transformações do amor nos faz mudar de forma, mas segue sendo amante e amável - como as nuvens, que migra de formatos e nunca deixa de ser uma nuvem".
Meu bem, meu babyboy, eu vou ser o amor...
Seja a nuvem!
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