Excesso de nada

O brilho dos meus olhos são flashs.

O toque dos meus dedos são canções.

Um filtro colorido nas minhas vestes.

Um comentário forjado por uns tostões.


A verdade não universal me atravessou.

A real face das origens me excluiu.

Os contatos e relatos me profanou.

E o receio a rejeição me induziu.


Mudo, foi quem se calou mesmo falando.

Cego, foi quem se alienou mesmo vendo.

Parado, muitos ficaram mesmo andando.

Vazios, por fim nos tornamos e não percebemos.




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