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Décadas passam e segue o dilema e busca de compreensão acerca do autoconhecimento. A base científica prega sobre os comportamentos humanos, a base subjetiva, traz os questionamentos sobre os traços da personalidade, e por aí vai. 

O estudo da mente humana traz teorias que discorrem as fases e projeções da formação da persona. Níveis filogenéticos explicando os comportametos inatos; níveis ontogeneticos, sobre comportametos aprendidos e o nível cultural, trazendo emponderamentos sobre a cultura e nossos prognósticos. 

Se autoconhecer além de ser um processo de evolução, para além de científico, é também, construído de acordo com o movimento da vida. Ou seja, energia vital é um paralelo ao conhecimento e formação da nossa personalidade. Quanto mais nos conhecemos, mais temos pra conhecer. A mudança da tecnologia, das sensações, das distrações e das bases que nos formam, enquanto pessoal, profissional, social, espiritual e todas as associações que temos da rotina. 

A cultura se molda e boa moldamos com ela. As relações de moldam e nos alteramos para elas. As sensações se moldam, e nos solidarizamos com elas. O autoconhecimento tem a mesma duração de milésimos de segundos até sentirmos a necessidade de nos conhecer novamente, para nos conhecer novamento e a surpresa é, sempre caber uma surpresa a mais, pelo simples fato de sermos seres em movimento.

Emponderar-se é reconhecer os valores e praticar o auto respeito, descobrindo que amor próprio, não vem de fora, vem de dentro. O que se internaliza tem sempre mais.poder do que o que se externaliza. O externo é mera consequência do pouco que conhecemos.

Como diria o grande Guimarães Rosa em sua obra mais completa, grandes sertões veredas, ninguém mergulha duas vezes no mesmo rio. Pois na segunda vez, as águas não serão as mesmas, nem mesmo nós seremos iguais.




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