Carta a um coração selvagem

Viver é melhor que sonhar, e eu sei que o amor é uma coisa boa. Certamente ainda andas por ai batendo em algum lugar. Por tanto tempo se escondestes, mas sempre deixou ser visto por aqueles que conhece o valor de um pulsar. E não quero te falar meu grande amor, das coisas que aprendi nos discos; quero te fazer aquietar e perceber que teu descanso jamais será sublime. Perpetuar, é a possibilidade de se manter, ainda que invisível, porém lembrado.
Compreendo sua atuação ausente, e a dor em dizer que o sinal está fechado pra nós, que somos jovens. O que deixastes aqui foi a possibilidade de que estejamos encantados com uma nova invenção. Seus eternos minutos palpitados, fizeram pulsar no corpo de na alma de uma grande qualidade de pessoas, a beleza de esta com o cabelo ao vento, gente jovem e reunida.
Não venho por meio desta carta deixar meus votos de tristeza, saudade ou angústia, e sim agradecer por um detalhe de cada verso seu, pelos meus 25 anos de sonho e de sangue, e de América do Sul, por me fazer querer um gole de cerveja e por me fazer conhecer o que faz transbordar o intelecto e desvelar a emoção.
Meu bem, onde quer que estejas, pulse e lembre que o seu lugar é onde você quer que ele seja. E por onde andar, vem viver comigo e vem correr perigo. Continua me ensinando a percorrer os mais intrigantes mistérios. Continua me mostrando o som do que sou eu. E continua me lembrando todos os dias de me perguntar pela minha paixão. Até breve.

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