Cordel

As pessoas se matam para ver quem é mais forte
São mensageiras da morte
São como cães infernais
Piores que animais
Da mais triste qualidade 
É a pobre humanidade
Chorando o filho perdido
A violência tem sido,
O mal da sociedade

Se eu pudesse mudaria
A tristeza seria alegria,
O choro seria folia
Mas isso a mim não cabe
Esse mal já engloba a sociedade,
Todos os dias em noticiários se vê,
A hostilidade e selvageria sendo manchete na TV

Pensar no futuro me esmorece,
Parece que nenhuma mudança acontece 
A violência oprime a verdade 
Tantos morrem com tão pouca idade
A realidade não é justa
Quanto uma vida custa?
Hoje não custa nada,
Ninguém se importa com a existência moldada 

O homem se entregou, a um sentimento incontrolável 
Algo nada agradável 
A ganância engoliu a alma,
E sangue cobre a mão que espalma 
Hoje, em ninguém se confia,
A maldade se esconde na coxia
Esqueceu-se o significado de civilidade 
Hoje não se crê nem nas autoridades 

Me pergunto onde está Deus nesse momento,
Que não vê esse tormento 
O mal é a humanidade 
Sempre pondo a frente sua carnalidade 
Este verdadeiro inferno
Que se instalou na terra
É a verdadeira guerra contra nosso pai eterno 
Essa nossa fragilidade 
Nos faz morrer na ansiedade 
De um mundo melhor 

Por, Denise Maciel dos Santos, 14 anos. Aluna do Instituto CUCA.


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