FORA DE ÓRBITA

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Bom dia, boa tarde ou boa noite. Independente da hora do dia que leiam isto, gostaria que fossem como uma hora boa.
Este blog, como os mais íntimos já sabem, surgiu a partir de uma demanda de expressão, na verdade eu costumo chamar de esgotamento, ou excesso. De qualquer forma, uma finitude. A partir dele, tive algumas conquistas, outros cansaços, devaneios, carícias, mas sobretudo, histórias. Minhas, sempre minhas.

Hoje é um dia comum, com o seu traço de normalidade como todos os outros, assim como sua especialidade em um detalhe. Ao som do mar e à luz do céu profundo, foi um presente, um recomeço, uma coragem, e certamente, um prolongamento da minha vida. Talvez um entendimento da minha solidão. Um preenchimento do meu vazio. Um consolo a minha dor e uma carga as minhas descargas. Ou o contrário. Descobri talentos incríveis, manifestos surpreendentes e inquietações insustentáveis. 130 postagens. Eu multiplicada por 130 vezes. Bom, em algum momento o resultado deveria dar zero!

Aos que me acompanharam até aqui, minha eterna gratidão. Aos que me sentiram até aqui, minha total admiração. Saibam que cada leitor de cada texto, foi o que me levou a escrever o próximo. Cada alivio desesperador que vinha em cada postagem, era o deslanche a uma possibilidade de sensação fortíssima. Mostrar-se não é algo fácil. Deixei-me ver. Desnuda!

Mesmo sabendo que um dia, este exato dia chegaria, lancei-me como uma âncora, e voei como uma bexiga cheia de gás.
Gostaria de deixar duas falas. Primeira: Sejam o que sentirem. Não se adequem a sobreviver como qualquer inseto. Descubram o que acontece se você usar 100% da sua humanidade. E a segunda: lembrem destes escritos como um cheiro, daqueles que não se explica, nem se modela, apenas são sentidos uma vez por vida, e é exatamente no dia que você conseguir ver a linha verde no horizonte durante o pôr do sol.

Eu vi!

Estive lá, ao som do mar e à luz do céu profundo...

Atenção aos navegantes, é hora do naufrágio!

Este blog se conclui aqui.

Meu nome é Caroline Pontes de Castro, tenho 22 anos de idade, e me recuso a afundar. 

ATÉ A PRÓXIMA VEZ

Comentários

  1. Unknown16 de maio de 2017 às 20:57

    Meu coração está em pedaços pelo "fim" do blog. Mas como ela mesma já me falou, temos que nos acostumar com a finitude das coisas. Tudo que começa acaba e ponto final. Obrigada Carol por tantos ensinamentos. Obrigada por dividir conosco suas histórias, nossas histórias. Obrigada! ❤️🌙

    ResponderExcluir
  2. Unknown16 de maio de 2017 às 20:57

    Meu coração está em pedaços pelo "fim" do blog. Mas como ela mesma já me falou, temos que nos acostumar com a finitude das coisas. Tudo que começa acaba e ponto final. Obrigada Carol por tantos ensinamentos. Obrigada por dividir conosco suas histórias, nossas histórias. Obrigada! ❤️🌙

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