É o que há
Recriar é antes de mais
nada, uma oportunidade de memorar algo portanto vivencial.
Entender isso, é
perceber o quão inteligente é, enxergar o que há de bom numa vida, e fazer
disso, o princípio de todos os feitos. Sentir-se apto a estar bem em meio ao
hoje, é este grande feito.
Recriando-se nas
temporalidades livres, chegou à mim como uma brisa leve que vem para que algo
fique parado, solto e frágil.
O que hoje é mais humilhante que se deixar ser frágil?
O que hoje é mais insustentável que ficar parado?
O que hoje é mais incompreendido que sentir-se solto?
Estamos num mundo de impossibilidades árduas, que nos preservam de gastos abstratos, mas que por outro lado, nos mantem em gastos concretos que estão tomando nossa vida e nos deixando incapacitados de ser inteligentes e aptos à ver o que de fato vem pra ficar.
O que hoje é mais humilhante que se deixar ser frágil?
O que hoje é mais insustentável que ficar parado?
O que hoje é mais incompreendido que sentir-se solto?
Estamos num mundo de impossibilidades árduas, que nos preservam de gastos abstratos, mas que por outro lado, nos mantem em gastos concretos que estão tomando nossa vida e nos deixando incapacitados de ser inteligentes e aptos à ver o que de fato vem pra ficar.
O vídeo traz simplicidade como base;
idade como orgulho; calmaria como estado; coragem como condição; espaço como
lar e luta como amor.
O conhecimento jamais terá
validade suficiente para arcar com uma experiência. E é isso que é visto nas
gravações, experiência sem título, sem demarcações, muito menos conceitos.
Estes
que tanto buscamos na nossa diária forma de achar que sabemos o que estamos
fazendo.
A rotina insuportável que nos destrói todos os dias, tem outra
tradução, não é cotidiano, é excesso.
Não temos um excesso, mas somos o
excesso; de atividades, de definições, de nomenclaturas, graduações, posturas,
carga horárias, etc.
Não somos codificados para o cansaço, mas nos recompilamos
para não parar.
Ou seja, quando isso se torna necessário, porque é somente uma
questão de tempo, torna-se insustentável permanecer na rotina.
E então,
acusamos o cotidiano.
O cansaço vem das falências.
Seja está, de uma tarefa que se cumpre por obrigação, de uma relação que
continua por comodismo, de um espaço que aglomera pessoas de papel.
Isso sim, é
o que faz a agenda diária ser inundada de nomes e horários que não suportamos
pronunciar.
E portanto, nesse momento perdemos a oportunidade de enxergar o que
há de bom numa vida.
Recriar é antes de mais
nada, voltar ao início, e o perceber como seu próprio fim.
Prainha do Canto Verde - Fortaleza/CE |
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